"Eu não me frustrei em nada, por que não esperava nada dele", essa foi uma frase que escutei em um domingo bem típico da minha vida, assistindo a mais um desses realitys shows importados, que não têm a pretensão de edificar ninguém, mas que às vezes nos divertem. A moça que disse tais palavras foi a única que saiu acompanhada do programa que tinha como proposta unir casais que teriam encontros no escuro. Acho que o que se tentava discutir ali era o posicionamento que a grande maioria de nós temos ao conhecer alguém. Esperamos e idealizamos pessoas que às vezes só vivem no mundo das nossas ideias e nos fadamos a frustrações como a que descreve Augusto Cury. Isso acontece, exatamente por que nenhuma pessoa, imperfeita como nós, nos satisfará por completo. Só Deus pode fazê-lo!
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Quantas vezes esperamos no mais íntimo do nosso ser, que a pessoa ligue, que fale o que a gente sempre desejou escutar; que retribua, que tenha a consideração de fazer algo, ou que simplesmente agradeça. É comum ouvirmos histórias que sempre terminam em frases como: "mas ele (a) não teve sequer a consideração" e "nem agradeceu"... Costruimos em bases erradas (nas pessoas) um objeto de perfeição que JAMAIS iremos encontrar. Nos frustamos porque idealizamos pessoas, situações, frases, atitudes.
A minha dica para tal é que não esperemos muito das pessoas. Só Deus pode fazer além das nossas expectivas. E sabe por quê? Por que Ele é perfeito. Nos conhece por completo e sabe tudo o que necessitamos antes mesmo de abrirmos a boca.
A boa notícia é que Ele está a disposição, se deu e se dá por completo, sem esperar NADA em troca. Ele é especialista em emoções frustradas e sabia que nós precisaríamos de um bom exemplo. Ele nos espera todos os dias, mesmo que a gente insista em confiar Nele por último.
"Jesus cuidava efetivamente das pessoas, mas cuidava atenciosamente dele. Sabia que se exigisse muito sofreria muito. Ele era um mestre na arte de proteger sua emoção. Foi seguido por multidões, mas morreu isolado, abandonado (...) o mais inteligente dos seus discípulos o traiu e o mais forte o negou, no entanto Jesus não fez nada para mudar as disposições deles (...) Ele respeitava seus limites. Quem espera na mesma moeda a troca nas relações sociais contrai uma altíssima dívida emocional, muitas vezes, impagável!"
(Augusto Cury)
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