19 de mai. de 2010

Você já se fez estas perguntas?

Desde que eu me entendo "por gente" em conversas com outras pessoas, eu - e você também, garanto - já ouvimos falar que futebol e religião não se descutem. Nessa época eu nem imaginava o poder dessa afirmação. No entanto, hoje o que vemos é totalmente ao contrário. Vemos pessoas que não só discutem esses dois assuntos de maneira grosseira, como permitem que a intolerância domine suas palavras e atitudes.

No futebol, é comum vermos as brigas, violência e até mortes. Na religião, a divisão é cada vez mais notável, nos canais de Tv, nos ministérios, nos grupos...cada um que promova o maior número de cura ou de milagres. Mas será que a cura física tem a ver com a salvação da alma? Será que todos que seguem uma religião, já se lançaram como filhos nos braços do Pai?

Eu não vou me deter a esse assunto, não agora; agora eu só preciso declarar aqui a indignação em ver pessoas falando do amor de Deus como se este estivesse em um tribunal para ser julgado. Fala-se do amor de Deus como fala-se de se comprar laranjas na feira. Algumas são discussões tão vazias, que não levam a lugar nenhum, mas que são exploradas por programas sensasionalistas de Tv, apenas com a pretensão de se ganhar mais pontos na audiência.

Não se promove o testemunho de vida, nem o que Deus pode fazer. Promove-se o embate entre pessoas. Debater sobre o homossexualidade, por exemplo, é uma pauta recorrente nessas rodas de discussões; discussões que na minha opinião, só desgastam e acabam imprimindo nas pessoas envolvidas e em toda a sociedade, a ligeira idéia de que Deus faz distinção de pessoas. O que NÃO é verdade.

Deus é amor e a luz de sua palavra está na Bílbia. Ele nos ama incondicionalmente. Mas todas as vezes que eu assisto a debates vazios sobre o amor de Deus, eu me pergunto algumas coisas
como estas:

"Será que nós, que nos sentimos amados infinitamente por Deus, o amamos também infinitamente ou apenas superficialmente? Será que deixaríamos tudo pra seguí-lo? Será que abriríamos mãos da vontade da nossa carne, por acreditar que Deus tem algo melhor para nós? Será que queremos agradá-lo, fazendo a Sua vontade e não a nossa?"

Sempre me faço essas perguntas, por que muitas vezes é mais fácil ser amado do que amar, não é mesmo?

Como o próprio Senhor Jesus disse, em um dos sermões que dava à multidões:

"Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me." (Marcos 8; 34)

Será que queremos negar a nós mesmos? Tomar uma cruz que pode pesar?

Deus nos quer livres e de maneira nenhuma Ele irá te constranger ou me constranger com tais perguntas, quem as faz sou eu e elas surgirão no coração de cada um a medida que o abrirmos para a amar a Deus. Afinal de contas, queremos ou não, agradar a quem amamos?

Esta é uma resposta que só o seu coração pode dar. O que vale lembrar, enfim, é que independente do NOSSO amor, Jesus nos ama e isso é incondicional (não impõe condições). A diferença é que nós temos dois lugares para estar, podemos estar na multidão apenas o vendo passar (o que é maravilhoso, mas sabendo que ele passará, transformará, e seguirá) ou podemos ir com Ele, com a cruz nos braços, esquecendo de nós, para amar a quem nos amou primeiro. E isso é extraordinário.

Um comentário:

Adrielle Kawahara disse...

Olá querida q belo post.
muito abençoado
conheça o mais que Charme
http://maisquecharmeoficial.blogspot.com

beijos...

na fé Dna Adrielle